Ganesh Turismo

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Colaboradora Ganesh Turismo

quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Muscat

Muscat é a principal cidade do Sultonato de Omã, País Árabe que pouco conhecia antes desta minha viagem. É vizinho da Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Iêmen. Omã  me fascinou por suas praias, montanhas e desertos. 




Um país extremamente seguro e pacífico, o povo simpático e extremamente aberto com nossos costumes e nossas vestimentas, basta não abusar e ter bom senso.


A cidade de Muscat foi colonizada pelos portugueses, entre 1508 e 1659 até ser tomada pelos Otomanos. Provas da colonização portuguesa são os fortes Al Jalali e o Al Mirani. Hoje em dias os fortes são museus mas a entrada é restrita a pessoas do governo e convidados do Sultão. 



Chegamos em Muscat através de um cruzeiros no qual embarcamos em Dubai.  A primeira grande dúvida era sobre o visto, não tinha encontrado nenhuma explicação aqui no Brasil sobre isso. O país exige visto sim, mas não é preciso tirá-lo antecipadamente. 



O visto é concedido lá mesmo, por 20,00 OR (Omani Rials), mas se você estiver viajando entre os países do golfo o visto não será cobrado, devido a um acordo entre os países. No meu caso, como chegamos a cidade em um cruzeiro vindo de Dubai, nos foi entregue um cartão quando descemos do navio e o mesmo deveria ser devolvido no retorno ao navio sem custo nenhum. Não perca o cartão!



Mesmo estando localizada no meio de uma região desértica e rochosa, Muscat é cheia de jardins, flores e muito verde. Uma cidade linda e cheia de charme.



Contratamos um guia que estava nos esperando na saída do porto. Começamos o passeio passando pelos fortes portugueses e logo depois seguimos para a mesquita. Uma construção fascinante, fiquei impressionada com a beleza e riqueza. 





Todo o caminho que percorri até a porta da mesquita tinha o chão em mármore, o mais lindo e limpo que já tinha visto. 




Para entrar em qualquer mesquita é obrigatório o uso do véu, lembre também que não é permitida a entrada com roupas que mostrem os braços e as pernas além de retirar os sapatos. 



A religião mulçumana é muito mais aberta do que pensamos. Nosso guia nos explicou que como eles se consideram livres, ninguém é obrigado a nada. Eles rezam porque se sentem bem assim, eles tem orgulho de seus costumes, crenças e de suas vestimentas. 




As doações diferentemente do catolicismo não são doados à Igreja e sim para qualquer instituição (da preferência Mulçumana) ou pessoa carente.




Depois fomos visitar o Palácio Real onde o Sultão trabalha. O Palácio Qasr Al Alam é simplesmente maravilhoso. Começamos por sua entrada lateral, os fundos do Palácio. E era tudo tão lindo, limpo e grandioso que é dificil explicar a tamanha imensidão da sua beleza. 




As cores principais do Palácio são o azul que representa o mar e o céu de Omã, e o dourado que representa o sol, sempre presente na cidade e a riqueza do petróleo. Logo depois seguimos para a entrada principal do Palácio e a cada passo que dava ficava ainda mais impressionada com a prefeição de tudo.



Após a visita ao Palácio, seguimos para a orla da cidade, chamada de Corniche, uma avenida linda, bem movimentada de carros e pessoas. 





É ali que fica localizado o Souk, um mercado muito pitoresco cheio de artezanato, prata, perfumes, roupas e tecidos. 



Se tiver tempo visite também o museu Bait Al Barandah Museum,  aprendemos um pouco mais sobre os costumes, vestimentas, guerras e colonizações. 



Também fomos ao mercado de peixes, verduras e frutas, um passeio super pitoresco onde pudemos observar um pouco do dia a dia dos comerciantes locais. 





As praias contam com um charme único, ficam no meio de desfiladeiros à beira do Golfo Pérsico. 




Saindo poucos quilômetros da cidade de Muscat visitamos uma praia linda, com águas que aos poucos estão sendo descobertas por aficionados do mergulho e sendo comparadas às  de Sharm El Sheik no Egito.


Sai de lá com o gostinho de quero mais, Muscat é uma pequena cidade Árabe que nos encantou.

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