Ganesh Turismo

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Colaboradora Ganesh Turismo

domingo, 28 de maio de 2017

Dachau


campo de concentração de Dachau foi construído em 1933 pelos nazistas em uma antiga fábrica de pólvora. Dachau fica cerca de cinco quilômetros ao norte de Munique, e foi o primeiro campo de concentração da Alemanha usado como modelo para os demais campos construídos durante a 2ª Guerra mundial. 



Assim que chegamos a Dachau, podemos ver o portão principal (por onde todos os prisioneiros entravam), o seguinte dizer gravado “Arbeit Macht Frei” ( “o trabalho liberta”). 



O proposito de Dachau era ser um campo de trabalho forçado, primeiramente para receber prisioneiros políticos e depois todos os que não estavam “em conformidade” com as práticas nazistas, como comunistas, ciganos, deficientes físicos e mentais, homossexuais, Testemunhas de Jeová, afro-germanos e Judeus. 


Ainda que o “objetivo” lá fosse o aprisionamento e  o trabalho forçado, milhares e milhares de pessoas morreram, seja pelas condições precárias de saúde (fome, epidemias), assassinatos, experimentos científicos e outros. Ainda que tenha sido construída uma câmara de gás em Dachau, não há provas que ela tenha sido usada, ao contrário de outros campos de concentração como Auschwitz, na Polônia.




No edifício principal, existe uma exposição detalhada sobre a guerra e os campos de concentração. Objetos pessoais dos prisioneiros, fotos, uniformes, fichas de cadastro são também exibidas podemos conhecer os  bunkers, celas onde as pessoas eram punidas e logo em frente do prédio principal dois barracões reconstruídos, mostrando como viviam os prisioneiros ao longo dos anos. 



As instalações foram inicialmente feitas para 6.000 pessoas, mas já no final da guerra, as mesmas abrigavam 30.000 pessoas em condições totalmente sub humanas. Muitas morriam de fome, doenças, infecções e desnutrição. Seguimos caminhando e chegamos aos crematórios e a câmara de gás. 

A sensação é inexplicável, emocionante, triste e histórica. 


A estrutura de Dachau só existem até hoje devido ao pedido da própria comunidade judaica e ex-prisioneiros, que não querem que tais atrocidades fossem esquecidas e repetidas.



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